A Escola Nacional de Bombeiros acolheu esta semana um curso-piloto de língua gestual portuguesa destinado a dezasseis formadores internos e externos, que aborda a comunicação em diferentes situações de emergência. A iniciativa resultou da proposta de duas jovens recém-licenciadas em Tradução e Interpretação em Língua Gestual Portuguesa pela Escola Superior de Educação de Setúbal e serviu para estudar o desenvolvimento de formação nesta área para bombeiros e outros agentes de proteção civil.
A ideia surgiu-lhes após terminarem o curso há cerca de um ano e em conversa com amigos bombeiros. “Percebemos que havia uma lacuna nesta área e que seria interessante desenvolver este tipo de formação, pelo que apresentámos uma proposta à ENB, que mostrou abertura e aqui estamos com este projeto-piloto para trocar experiências com os formadores e aperfeiçoar os conteúdos”, explicam Rita Valente e Vânia Lourenço, cujo objetivo é “chegar a todas as corporações de bombeiros, capacitando-as para melhor servir as pessoas surdas ou com dificuldades auditivas”.